Nós avisamos: quem – apesar da Globo – vetou repressão do Exército em Porto Alegre foi o seu Comandante

Por Romulus Maya

– Como antecipou o Duplo Expresso, quem disse “não” a Exército reprimindo manifestantes em Porto Alegre no dia 24 foi o seu Comandante, o General Villas Boas.

– Errou analista da blogosfera que creditou tal veto a uma suposta “dignidade” (?) do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, bem como militantes da esquerda, como Rui Costa Pimenta, que antes acusaram o General de ser simpático a uma militarização do golpe.

– Ora, trata-se justamente do oposto… nos dois casos!

*

Do Brasil247:

 

Chefe do Exército diz que pedido de tropas no dia 24 foi inconstitucional
15/1/2017
BRASIL 247

General Eduardo Villas Bôas afirmou em entrevista que há risco de politização das forças armadas nas eleições; o chefe do Exército disse que o pedido de tropas federais no dia 24 de janeiro, data do julgamento do ex-presidente Lula, é inconstitucional; “Este é um problema essencialmente de segurança pública. Não precisa de decretação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para isso”

Rio Grande do Sul 247 – O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou em entrevista que há risco de politização das forças armadas nas eleições; Villas Bôas disse ainda o pedido de tropas federais no dia 24 de janeiro, data do julgamento do ex-presidente Lula, inconstitucional.

“Este é um problema essencialmente de segurança pública. Não precisa de decretação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para isso. Assim como no Paraná foi muito efetiva a atuação do governo estadual na estrutura de segurança pública, o Rio Grande do Sul tem plenas condições de fazer face a essa questão. A Brigada Militar gaúcha é uma corporação capacitada. A estrutura de segurança pública tem condições de resolver o problema e o pedido do prefeito de tropas federais é inconstitucional“, afirmou.

O general disse ainda que a atuação frequente das Forças Armadas em operações de segurança pública nos Estados “preocupa muito” pela possibilidade de infiltração do crime organizado nas tropas e cita um caso registrado no Rio. “Foi pontual. Está infinitamente distante de representar um problema sistêmico, mas temos preocupação e estamos permanentemente atentos em relação a isso”.

Para o comandante, houve “negligência” em grande parte dos Estados em relação à segurança pública. Ele avalia que o uso das tropas federais “não tem capacidade” de solucionar os problemas e se mostra incomodado com a possibilidade de “uso político” das Forças Armadas nas eleições.

As informações são de reportagem de Tânia Monteiro no Estado de S.Paulo.

*

Ora, o leitor/ espectador do Duplo Expresso não se surpreendeu nada, em absoluto, com as declarações do General Villas Boas. Isso porque, já há 10 dias, afirmávamos sem pestanejar que quem disse “não” ao pedido do prefeito de Porto Alegre não foi o Ministro da Defesa, Raul Jungmann, que não manda nada, mas sim Villas Boas, o Comandante do Exército.

Houve, naquela oportunidade, quem na blogosfera se equivocasse, creditando a negativa do uso das Forças Armadas no dia 24 próximo na conta do Ministro Jungmann, em quem reconheceram uma suposta “dignidade” (?). Faltou ao colega analista atenção às múltiplas manifestações, mais ou menos cifradas, do General Villas Boas desde a consumação do golpe, diante da escalada das medidas anti-povo. E isso por parte das três esferas do Estado: Legislativo, Executivo e Judiciário.

Ainda em 2016 as vivandeiras de quartel, saudosas de 64, já se atiçavam. Os mesmos de sempre, é claro. Aqueles para quem questão social é “caso de polícia”. Ou, no caso, caso de tropas armadas de fuzil, montadas em tanques.

Vejam o que pediam (“pediam” apenas?) os irmãos Marinho em editorial em agosto de 2016:

Ora, em maio de 2017, após conflagração em Brasília com direito até a cavalaria em disparada sobre manifestantes, o General Villas Boas já deixara os golpistas com a broxa na mão, literalmente negando fogo.

Escrevemos então (em post de autoria coletiva):

25.5.17

Temer joga “bomba nuclear”… mas no próprio pé! 24/5: o dia em que o Golpe foi derrotado

Cadê o meteoro? 

– Temer/Jungmann/Maia dão um baita tiro no próprio pé – mais para míssil nuclear (!): o “blefe” da “intervenção militar”…

– … queimou na largada!

– Isso porque ninguém na Praça dos Três Poderes teve culhão para bancar o Exército – de novo! – descendo o cacete no… próprio povo que jurou defender!

– “Intervenção militar” é, de fato, como arsenal nuclear: não é para “explodir”… é para dissuadir! Não dissuadiu? Perdeu a serventia. Simples assim.

(…)

Ciro: Tipo.. até o Globo tá dando:

Vídeo: Policiais atiram na direção de manifestantes em Brasília
Flagrante foi feito durante a manifestação desta…
24/5/2017
OGLOBO.GLOBO.COM

Armas de fogo!!

‘Clima no Exército é de consternação, choque e preocupação’, diz Villas…
24/5/2017
ESTADAO

(…)

O comandante comentou ainda o decreto do presidente Michel Temer nesta quarta-feira autorizando o uso das Forças Armadas na capital federal até o dia 31 de maio, após manifestações causarem confrontos em Brasília e provocarem depredação e incêndio em alguns ministérios. O militar garantiu que as Forças Armadas iriam agir respeitando a Constituição e garantindo a democracia.

“Acredito que a polícia deva ter ainda a capacidade de preservar a ordem. Ficamos em uma situação de expectativa caso algo fuja ao controle”, disse Villas Bôas.

(…)

Romulus: Segundo Jungmann o pedido (de intervenção das FFAA) – é óbvio! – foi feito por telefone.

Ou seja: como desconfiava a “cartinha” do Maia para Temer, com o providencial registro por escrito de que Maia “não tem nada a ver com isso” é…

– … pós-datada!

Estadão no Twitter
“Maia cobra de Jungmann ‘verdade’ sobre decreto que convoca Forças Armadas
25/5/2017
TWITTER

Ninguém nunca saberá o que Rodrigo Maia de fato falou para Temer.

(a não ser que o “AGR” Janot, o ~Araponga~ Geral da República, tenha – providencialmente! – grampeado Temer mais uma vez e, na sequência, vaze mais esse áudio, vital para a Republica!)

Mas…

– Importa o que Maia realmente disse no telefone?

Se Maia pediu FFAA, se arrependeu e largou Temer sozinho.

Ou seja:

(desculpem: mais uma metáfora… porque é assim que a minha cabeça funciona)

<<Os dois – Temer e Maia –
tavam sozinhos num elevador.
Alguém ~peidou~.
O elevador chega ao térreo.
Tem um monte de gente pra entrar.
Aí um deles…
(o peidorreiro ou não?)
aponta para o outro e grita:
“cara, como você tá podre!
Que falta de educação!”>>

Basicamente isso que aconteceu.

Ciro: Complicador:

<<sempre podem ter ~os dois~
peidado juntos!>>

Maia deve estar tão acuado, falando tão fino, que deve estar quase chegando ao tom de voz do Senador Randolfe (!)

Romulus: Pois é, Ciro…

<<Se alguém(s) peidou(aram),
agora já borrou(aram)…
a(s) cueca(s) mesmo!>>

*

Para saber que quem desautorizara o uso das FFAA para reprimir manifestantes em Porto Alegre fora o General Villas Boas – e não o Ministro Raul Jungmann – não era necessário sequer recorrer aos eventos de maio de 2017. Bastava dar uma olhadinha na timeline do General no Twitter – e apenas da virada do ano pra cá.

Romulus Maya added 4 new photos — with Maria Lucia Montes and 13 others.

January 5 at 6:33pm ·

Twitter

? O prefeito de Porto Alegre é petista infiltrado?!
Só podemos agradecer pela ajuda na mobilização para o #OcupaTRF4 no dia 24!
Obrigado!
Pedido de militares – recusado! – foi ótimo para chamar mais povo!
Melhor só se @Raul_Jungmann mandasse mesmo!
E não foi por ser “bonzinho” que recusou.
E sim porque @Gen_VillasBoas, comandante do Exército, diria um sonoro “não!”
Agradeço, de coração, a todos os envolvidos na lambança!

*

Obs: também errou na sua leitura Rui Costa Pimenta, do PCO, que disse que o tuíte de Villas Boas citando Samuel Huntington seria uma apologia de um endurecimento do regime, com a sua militarização.

Ora, tratava-se justamente do oposto!

Sobre o tema – complexo! – das FFAA, sugerimos a leitura dos seguintes artigos (de autoria coletiva):

26.9.17

Acorda, mané: “golpe militar” é pauta da GLOBO! – bastidor da movimentação das FFAA

Por Romulus

E – mais uma vez! – a blogosfera progressista está perdidinha…

Até quando, Senhor?!

Lembram daquela fonte do Blog que nos ajudou a ANTECIPAR, meses atrás, a dramática virada no julgamento da delação da JBS pelo STF?

(Virada essa a favor da “pacificação nacional”…

– … que eu prefiro, aqui no Blog, chamar de “Acordão” mesmo…

Sem nenhum eufemismo!

Ou problema maior!

Não se faz omelete sem quebrar os ovos, não é, Dona Benta??)

Virada essa impondo uma clara derrota à Globo, à “República de Curitiba” e aos “juristocratas” em geral?

(capitaneados, na Corte, pelo Ministro Luis Roberto Barroso)

Pois então…

É evidente que, num momento em que as FFAA entram – ou melhor: “são entradas” (!) – elas mesmas na pauta político-midiática, eu buscaria saber o que aquela fonte tem a nos contar dos bastidores.

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31.7.17

Esfinge fardada: as Forças Armadas e o Brasil do(s) golpe(s)

Por Núcleo Duro

Parte I

  • “Equilibrista”: o Comandante do Exército, General Villas-Boas.

O discurso (apenas…) aparentemente esquizofrênico de quem tem de se dirigir a dois universos “políticos” distintos.

“Distintos” sim, mas… comunicantes.

  • O papel do site DEFESANET e sua relação com o General Etchegoyen.
  • Wikileaks/ Cablegate/ vazamento da Stratfor: as ligações do DEFESANET com consultorias e think tanks americanos.

E desses com o Instituto FHC.

  • DEFESANET, generais de pijama, e a manipulação do conceito de “guerra híbrida” para o fim de contrainformação.

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15.8.17

Esfinge fardada: as Forças Armadas e o Brasil do(s) golpe(s) – Parte II

Por Núcleo Duro

Parte II

  • O Comandante, General Villas Boas, o Exército e a sociedade civil.
  • A volta dos temas que nunca saem do ar: a Amazônia, índios, Bolsonaro, Aldo Rebelo.
  • FFAA, instituições e posição política: direita, extrema-direita, centro-direita, …?
  • Sucessão: depois do General Villas Boas, quem?

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*

26.5.17

De Gaulle e Thatcher ensinam política a Temer – que… peida!

Telefone sem fio: Rodrigo Maia, Temer, Jungmann e as FFAA
Segundo Jungmann o pedido de “tropas federais” – é óbvio! – foi feito por telefone.

Ou seja: como desconfiava a “cartinha” do Rodrigo Maia para Temer, com o providencial registro por escrito de que Maia “não tem nada a ver com isso” é…

– … Pós-datada!

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*

A seguir, a íntegra da entrevista do General Villas Boas ao Estadão. Notem como a notícia principal, o Comandante do Exército negar – expressamente! – fogo a pedido de repressão a manifestantes, passa longe da manchete ou do lead: o PIG – o Partido da Imprensa Golpista – não muda!

Observem também a afirmação final do General: “as eleições, de certa forma, representarão um plebiscito em relação à Lava Jato”. Concordo, na medida em que a Lava Jato foi o aríete – mais político-midiático até do que propriamente policial-judiciário – com que o mercado e o PSDB, nessa ordem, conseguiram arrombar a democracia e a institucionalidade brasileiras. Clarificando a fala do General, leio nas entrelinhas desse seu “de certa forma” que a eleição de 2018 será um referendo em relação ao “conjunto da obra”, digamos, do golpe de Estado no Brasil – incluindo aí, por óbvio, a Lava Jato.

Contaminação de tropas federais por facções criminosas preocupa
Comandante do Exército vê negligência dos Estados e critica uso frequente das Forças Armadas em ações de segurança pública
15 Janeiro 2018 | 03h00
Tânia Monteiro, O Estado de S. Paulo

O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

BRASÍLIA – A atuação frequente das Forças Armadas em operações de segurança pública nos Estados “preocupa muito” pela possibilidade de infiltração do crime organizado nas tropas, afirma o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Em entrevista ao Estado, o general diz que por isso quer evitar o uso frequente das Forças Armadas e cita um caso registrado no Rio. “Foi pontual. Está infinitamente distante de representar um problema sistêmico, mas temos preocupação e estamos permanentemente atentos em relação a isso.”

Para o comandante, houve “negligência” em grande parte dos Estados em relação à segurança pública. Ele avalia que o uso das tropas federais “não tem capacidade” de solucionar os problemas e se mostra incomodado com a possibilidade de “uso político” das Forças Armadas nas eleições. O comandante avalia que, no dia 24, quando está sendo anunciada uma grande mobilização para acompanhar o julgamento do ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva, em Porto Alegre, a Brigada Militar do Estado tem “plenas condições” de controlar a situação.

A seguir, a entrevista: ASSINAR

Em algumas comunidades, as organizações criminosas têm conseguido eleger candidatos e fazer indicações políticas para cargos públicos. Há preocupação da indicação política em polícias militares nos Estados?

A escolha de um comandante da Polícia Militar sempre tem o caráter político. O problema é que houve distorção e adquiriu caráter político-partidário. Isso acaba provocando sectarismos, divisões e perda da coesão em instituições militares. A Constituição de 1988 permitiu que houvesse direito de associações com caráter de sindicato, o que atrapalhou a hierarquia e disciplina, porque ela é mecanismo de conter a violência e mantém a coesão das instituições. Sempre que uma instituição perde sua coesão, ela traz desgraças para ela própria e para a sociedade a que serve.

Há preocupação de que indicações políticas possam levar o crime para as instituições?

As facções criminosas no Rio e em São Paulo, que se estendem para outros Estados e produzem filhotes, e essa estruturação do crime, principalmente em relação ao narcotráfico e associações internacionais, aumentam em muito a capacidade de contaminação das instituições. Realmente preocupa porque isso pode se estender, claramente, em todo o processo político, de forma que eles coloquem pessoas ligadas a eles ou a seus próprios integrantes em cargos públicos importantes.

Existe essa contaminação do crime nas tropas federais?

Há preocupação de contaminação das tropas, e por isso queremos evitar o uso frequente das Forças Armadas. Recentemente, no Rio, verificamos desvios do nosso pessoal. Foram pontuais, restritos a um ou outro indivíduo, de nível hierárquico baixo. Está infinitamente distante de representar um problema sistêmico ou institucional. Mas temos preocupação e estamos permanentemente atentos.

O senhor teme o uso político das Forças Armadas para segurança pública próximo das eleições?

Há preocupação de uso político das Forças Armadas com a proximidade das eleições porque governos, não querendo sofrer desgastes políticos com a população e em determinadas situações por comodidade, solicitam intervenção federal.


Em julho, homens das Forças Armadas patrulharam as ruas do Rio Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Como o senhor classifica a situação da segurança pública do País?

Tem havido negligência em relação à segurança pública no País. Mas também é surpreendente uma certa passividade da população em relação a isso. Nenhum conflito no mundo hoje faz perder o número de vidas que temos no Brasil, onde são assassinadas 60 mil pessoas por ano. Há negligência em grande parte dos Estados. Mas a questão da segurança é muito profunda e está claro que o simples emprego das Forças Armadas não tem capacidade, por si só, de solucionar problemas de segurança pública que estamos vivendo.

Onde a situação é pior?

Nos Estados do Nordeste, os índices de criminalidade são mais altos do que no Rio de Janeiro. Só que o Rio é uma caixa de ressonância. Por isso, é difícil dizer onde é mais grave ou não. No Rio Grande do Norte, de onde sairemos neste fim de semana (a entrevista foi feita na sexta-feira), fomos empregados pela terceira vez e, neste espaço de tempo, estruturalmente nada foi feito na segurança pública do Estado. Sabemos que, ao sairmos de lá, os problemas continuarão, o que indica que proximamente poderemos ser chamados a intervir. É preciso que se modifique os aspectos na conduta dos governos locais em relação à segurança pública. Acho que é inevitável que o governo federal terá de chamar para si a responsabilidade, pelo menos parcialmente, porque o crime extrapola as fronteiras e o combate está sem integração. Há Estados que nitidamente negligenciam essas preocupações e, nesse caso, o governo federal tem de intervir, usando Forças Armadas e Força Nacional de Segurança Pública.

Como resolver esta questão da criminalidade que afetou a segurança pública?

Somos um País carente de disciplina social, que prioriza os direitos individuais em relação ao coletivo e ao interesse social. E um ambiente de pouca disciplina favorece à diluição das responsabilidades. Por isso, há uma certa resistência a que se busque o saneamento das condutas individuais e coletivas. Por outro lado, estamos vivendo uma imposição do politicamente correto, vivendo uma verdadeira ditadura do relativismo e com uma tendência a que não se estabeleçam limites nas condutas. Isso vai numa onda e volta em um refluxo que atinge as pessoas e a sociedade como um todo. Isso está na raiz dos problemas, insisto, do politicamente correto, privilegia e atua reforçando o seu caráter ideológico e não apresentando a solução dos problemas. Quando nós vemos agressões a mulheres, abusos, quando vemos desrespeito, na raiz disso está a falta de limite e de disciplina que existe na sociedade. Precisamos de muito mais educação e responsabilidade por parte de todos e cada um precisa cumprir efetivamente seu papel e assumir suas responsabilidades até em relação à segurança.

É necessário o uso das Forças Armadas em Porto Alegre no dia 24 de janeiro durante o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

Este é um problema essencialmente de segurança pública. Não precisa de decretação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para isso. Assim como no Paraná foi muito efetiva a atuação do governo estadual na estrutura de segurança pública, o Rio Grande do Sul tem plenas condições de fazer face a essa questão. A Brigada Militar gaúcha é uma corporação capacitada. A estrutura de segurança pública tem condições de resolver o problema e o pedido do prefeito de tropas federais é inconstitucional.

Há uma banalização do uso das Forças Armadas?

Há uma tendência à banalização do uso da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e isso acarreta desvio de emprego das Forças Armadas.

Qual sua avaliação das eleições este ano?

As eleições, de certa forma, representarão um plebiscito em relação à Lava Jato.

 

 

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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